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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Mais que Imitação, o Desafio de ser igual a Jesus!



As vezes não sabemos muito sobre as pessoas que imitamos, mais a imitamos bem. Não sabemos bem sobre sua vida, suas vontades e desejos, mais sabemos bem sobre algumas expressões faciais e comportamentais. E na vida cristã somos convidados a sermos iguais a pessoa de Jesus.

Conta-se uma história de Charles Chaplin, a maior estrela do cinema mudo do mundo. A ele é atribuído a criação do cinema junto aos irmãos Lumiere. E 1915 ele já era um fenômeno, as pessoas do mundo todo onde havia o recurso da TV o assistiam, o conheciam. E através de tamanha popularidade, uma determinada cidade resolveu fazer um concurso do melhor imitador de um dos personagens de Charles Chaplin, o Carlitos. E Chaplin, resolveu se inscrever nesse concurso. E conta-se 2 versões dessa história, a primeira conta que ele ficou em terceiro lugar e a segunda que ele ficou em décimo oitavo lugar, mais isso pouco importa. Chaplin dizia aos imitadores que os personagens eram muito caricatos, Chaplin fazia a imitação e as pessoas do concurso diziam: “Não, não é isso” ele rebatia, “é assim sim! Claro que é”.

                É tão interessante, que a maioria das pessoas não sabem o alvo de suas imitações. A quem devemos ser iguais nos dias de hoje? Um dos significados de ser um Cristão é ser um discípulo de Cristo, pequeno Cristo. É alguém que por meio do seu viver, por meio de suas escolhas, de suas atitudes, vivendo sobre a poeira dos passos de Jesus, tendo escolhas naquilo que você faz hoje, como Ele viveria se estivesse no seu lugar, refletindo sua graça, amor e bondade.

                Baseado na história da imitação de Chaplin, se Jesus estivesse hoje por aqui, será que o reconheceríamos? Será q daríamos a ele o prêmio de melhor imitador, ou último lugar? Será que o reconheceríamos? Será que não o estaríamos instruindo a fazer como “deveria” ser feito? Será.. Será... Será... tantos serás?!??

                Mais que imitação, um desafio de ser igual a Jesus. Imitação é algo fajuto, artificial, dramatúrgico e nenhum de nós, temos em si o desejo de ser algo que não somos, ou não deveríamos ser, não é verdade?

                Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram.”  Mateus 7.13.14

                A porta larga é a porta onde você pode levar toda a sua artificialidade, ir adornado com seus roupas, perucas, mascaras e maquiagens, suas “cabeças” de mente de Cristo, você pode levar até sua visão artificialmente cristã, nela há uma “liberdade” de ser quem você acha que deve ser. Mais em outro lado, existe a porta estreita, e essa porta só cabe você, sem nenhum acessório, sem maquiagens, roupas ou adornos, é lá onde você se encontra, e distingue se és ovelha, discípulo e filho.

                Podemos falar tantas coisas a respeito de sermos iguais a Jesus e não mero imitadores. Religião, comportamentos, relacionamentos, amor, enfim. Em tempos onde a religião tem se tornado a perseguição dos cristãos, em tempos onde as pessoas morrem de cristianismo, em tempos onde a avareza tem tomado conta dos corações, em tempos onde se ama cada dia menos, em tempos onde ser solidário e ter compaixão são práticas realizadas em função de uma data comemorativa, é mais do que hora de verdadeiros discípulos/filhos de Jesus se exporem, semeando, amor, bondade, compaixão, compreensão em uma sociedade que tanto carece de todas essas virtudes. Não seria tempo de deixarmos de alimentar-nos, encher o nosso ego de nossas vaidades e necessidades e preocupamo-nos com nosso semelhante. Afinal esse é um dos maiores mandamentos. “AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO”.

                Ser imitador de Jesus, vai além de frequentar uma “igreja”, fazer parte e uma religião. Ser imitador de Jesus, é viver como Ele viveu, amar como Ele amou, perdoar como Ele perdoou, relevar-se como Ele relevou-se por amor da causa do próximo. Jesus ama o que erra, falha, não o julga só por suas escolhas equivocadas, mais como um torcedor eufórico, está ali vibrando pelo tempo da mudança, de outras escolhas, e quando isso acontece, vibra como um gol de placa. Não é uma distância gritante da pratica da maioria de nós?

                Se nos declaramos cristãos, precisamos praticar a religião do amor, da caridade, da compaixão...

Que nos tornemos verdadeiros imitadores de Cristo.
Grande Abraço

5 comentários:

  1. muito tem se falado, mas isso nunca quis dizer nada na verdade... pois Jesus mesmo nos advertiu sobre os que o adoravam apenas de lábios enquanto seu coração está longe Dele... o discípulo, que é o real imitador, tem seu coração em sintonia com o Mestre... amando oq Ele ama e fazendo oq Ele fazia... e em resumo é tão simples, basta ver oq Jesus nos fala em Jo 21:15 em diante... "se vc realmente o ama, vc apascenta suas ovelhas"... Fé sem obra é morta!!!!

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  2. Imitar Jesus, será sempre um grande desafio, somos chamados não apenas para imitá-lo, mas para "sermos como Ele"...o que se torna ainda mais difícil, porém não é impossível. Temos que aprender a amar com Ele amou...

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  3. Falar é fácil o difícil é viver esse amor que Jesus deixou como exemplo, quando começarmos a amar como Jesus, não haverá templos vazios por que o amor atrai pessoas, a muitos que se dizem pastores mais apascentar de verdade quer não. Amar requer renuncia e poucos estão dispostos a isso. Concordo com o amigo Gustavo Damasceno.

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  4. Cara, primeiro tenho que falar que a historia do Chaplin é fera demais, e cabe perfeitamente no contexto que você colocou... segundo, o que vc disse, posso dizer que me fez lembrar de algo que eu sempre estava acostumado a fazer, e hoje não faço... sempre me preocupei bastante com as pessoas, e quando digo as pessoas, não falo os familiares e amigos, pq preocupar com eles é fácil, é automático, mas eu preocupava mesmo era com os desconhecidos, pessoas que nunca vi, quando via um acidente, ficava sempre com pena da pessoa, mas de algum tempo pra cá não tenho dado tanta importância, se por acaso ver um acidente é só mais um na estatística, por estresse talvez, não sei, o fato é que as pessoas mudam e nem sempre é pra melhor... kkkk, talvez seja só uma etapa, "I hope", mas o que você disse no texto ai fez eu pensar, acho que vou tentar desestressar mais e me preocupar mais com as pessoas. rsss. nunca fui muito religioso não, mas nasci em um lar 'gospel' se é que posso dizer assim. rsss, e essas coisas me foram ensinadas. abraço Tarles, seus textos sempre traz algo, com certeza, obrigado =D

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