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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Desertos



No silencio ensurdecedor que antecede toda a dor, no rosto rola a lagrima que encharca a face e salga a boca, faz tremer todo o corpo, como que fosse arrebatado dali para um universo em si mesmo, desejando só a paz interior. Das muitas vozes que tinham nos ouvidos, sussurrando tenha medo, tenha dor, posso ouvir a voz do eterno acalentando meu espirito dizendo: Tenha paz eu sou o teu Senhor.

Sempre existem clichês em meio a desertos e maremotos, podemos ouvir que todo sofrimento tem um propósito, que Deus na sua magnitude anteviu uma resolução, e não é que não o seja. É doloroso bater na porta em vão, perceber como se as promessas outrora tão palpáveis se esvaem entre as mãos, mas creio piamente que só uma fé que se abalou pode se tornar uma fé inabalável. Toda nossa humanidade implica em ser humano, com medos, temores, dores. Por isso se sobre o silencio pudermos ouvir o sussurro dos céus carregado sobre os ventos só ouviremos uma coisa; Eu continuo sendo bom!

Dias atrás pude aprender lições profundas com um amigo de caminhada de fé, ele teve mesmo que momentaneamente sua paz roubada de si a partir de um assalto. A lição que compartilhou comigo a partir dessa experiência, foi que é muito fácil maximizar os problemas e minimizar o favor de Deus, bondade de Deus. Só houve a subtração de poucos produtos. Ora, afinal jamais fora dito pelo próprio Cristo que não haveria dor, muito menos sofrimento, ao passo disso ele afirma de forma contundente que haverá si dor, mas para que tenhamos PAZ, pois por ele tudo já fora vencido. Mais uma vez podemos ouvir o sopro vindo em nossa direção dizendo: TENHA PAZ. Meros humanos frágeis, talvez reconhecer que nossa fé é tão medíocre será o caminho para encontrarmos sobre Ele a genuinidade de fé. Olhamos gigantes, muralhas furacões como o fim, mas só uma fé abalável repito, pode se tornar inabalável. Não, calma, não é tão assustador assim padecer de fé vez ou outra, mas como Pedro sobre as águas clamar: ajude-me a vencer a mim mesmo, tendo você Senhor como minha bussola. Isso é forte.

Nenhuma dor dura pra sempre, nenhum trovão, tempestade, perdura a eternidade, salmista com a maior da sobriedade a cerca do dia seguinte exclama; que toda dor, choro dura uma noite, mas ao amanhecer o sorriso poderá brotar com a esperança de um novo dia.

Prossiga avante, após todo o deserto sempre haverá espaço para um pouco mais de fé.                                                           “...O JUSTO VIVE PELA FÉ...”

Grande abraço!

Fabricio Tarles

7 comentários:

  1. Belo texto, parabéns, que Deus continue lhe dando inspiração

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  2. Perfeito Fabrício me ajudou muito ����

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  3. Dá hora heim meu brother cada um mas top que o outro .... Quero saber é dos livros quando que vão ser publicados hahahahhahaha abraços

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