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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Farol



Em algum momento você talvez tenha dito: Ajudar os outros eu só me ferro. Se não disse com toda certeza ouviu alguém dizer isso. E em alguns casos isso não deixa ser de todo verdade. A gratidão não é uma virtude de todo ser humano.

A foto acima de um farol é proposital, a função dele é de extrema relevância para os navegadores em alto mar. A partir de sua luz eles são orientados, guiados, conduzidos, informados a cerca de questões significativas para a sobrevivência de toda a tripulação. Mas sabe, mesmo talvez com toda “ingratidão” de marinheiros e navegantes quanto ao seu valor ele continua lá, continua iluminando. A função do farol é iluminar, ser resistente as grandes ondas, fortes ondas e todas as mais tensas situações climáticas. Ele resiste, aguenta firme, e repito; Continua a Iluminar.

Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. Romanos 12.17

Já imaginou se todos nós a cada frustração, decepção gerada a partir de uma expectativa deixássemos de sermos bons, fazermos o bem, ajudar a quem precisa? Que mundo nós estaríamos hoje? Paulo a partir de Jesus nos ensina que devemos fazer o bem o tempo todo, termos paz com o outro. A sensação de “fui feito de idiota” “ah seu ingrato, te ajudei e nunca me disse um simples obrigado” é o que tem roubando-nos  de nós mesmos. Se agirmos assim, a única diferença de quem o fez com você é o contexto. Na prática é a mesma coisa. De repente fomos ingratos, insensíveis à outra mão que foi estendida pra mim. O Farol resiste aos grandes impactos sobre sua estrutura, não se abala, não perde o foco de seu proposito existencial, ele CONTINUA A ILUMINAR.

Vocês são a luz do mundo dizia o faroleiro, seu papel é permitir que eu esteja orientando a partir de você os navegantes nesse mar da vida. Tempestade são comuns ele afirma, mas não se permitam abalar, o final eu já posso ver, venci todas as coisas. Muitos precisam da minha luz que passa por você para orienta-los, por isso, não olhe muito para os impactos das ondas, nem muito menos a quantidade de vezes que eles não disseram obrigado, nem voltaram para fazer uma simples visita e ve-lo a luz do dia o quanto você comigo é importante, o faroleiro  enfatiza ao farol: continue a iluminar.

Um provérbio indiano diz que não se fazem bons marinheiros em águas calmas. Então acalme seu coração permita que em meio as águas turbulentas do seu coração, você não deixe de ser você e quem Deus o chamou para ser. Prossiga, continue porque aquele que o chamou para ser continua com você.
Grande abraço.
Fabrício Tarles.

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3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ta bom, até concordo em partes sobre ajudar as pessoas com o propósito de "continuar iluminando", mas veja bem, qual o conceito de propósito? E qual o conceito de objetivo ? Os dois traduz como aquilo que se tem desejo, intenção de atingir... Comparar nossa realidade com a de um farol, só na teoria parece um boa ideia, pois um farol não tem objetivos ou desejos ou desígnios, ele simplesmente está lá, e caso ele não ilumine longe o suficiente para trazer um marinheiro para a costa, ele não irá se empenhar mais na próxima vez, pois ele simplesmente existe e está lá, caso não exista nenhum marinheiro no mar, ele irá continuar fazendo seu papel sem nenhuma utilidade. A ponto é que não somos como os faróis, que seguram altas ondas e continuam a girar, iluminando tudo, somos humanos, com consciência, frustrações, tristezas e decepções, até acredito que precisamos ajudar as pessoas sempre, talvez até em algumas vezes "nos ferrarmos" com isso, mas em algum momento por mais FOCADO, OBJETIVADO, EMPENHADO em ajudar as pessoas que formos, em algum momento uma dúvidazinha irá brotar em nossa consciência, e então ? Não somos um farol, como agir como um ?

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